quarta-feira, 24 de março de 2010
Um som vale mais que mil imagens.
Em um mundo em que predominam as imagens e os estímulos visuais, é difícil aceitar que o sentido mais importante para criar uma marca seja a audição. Mas, Martin Lindstrom, pesquisador e autor do bestseller Buyology (lançado no Brasil como “A Lógica do Consumo” da Editora Nova Fronteira) explica:
“Uma lição importante do neuromarketing: quando olhamos algo, somente a parte visual do cérebro é ativada; quando escutamos algo, ativam-se as regiões relacionadas com os cinco sentidos: visão, olfato, tato, paladar e audição. É por isso que, quando ouvimos uma música de nossa infância, voltam-nos à mente tantas recordações visuais. A Harley-Davidson criou um som distinto dos demais para o arranque do motor, por exemplo. Outras, como Apple, Microsoft e Intel, compuseram melodias que tocam ao ligar o computador ou iniciar o sistema; trata-se de melodias muito simples, mas que acabam se tornando inesquecíveis. Eu, quando as ouço, imediatamente as reconheço e penso na marca associada. Sempre. Algumas montadoras, entre elas Mercedes-Benz, BMW e Porsche, também criaram sons para o abrir e fechar das portas. Outra é a Disney, que conseguiu excelente comprometimento emocional dos consumidores com suas melodias.”
fonte: Caros Ouvintes
MTV quer lançar sua Rádio.
Novas e velhas mídias estão nos planos do Grupo Abril para atingir o público jovem com a marca MTV. Com a sociedade com a Viacom desfeita, o grupo passa a explorar a marca com exclusividade no Brasil. A estratégia agora é ampliar a base da MTV, embora ainda trabalhando em nicho. Para isso, deve trabalhar na ampliação da cobertura do sinal em TV aberta e da distribuição do conteúdo da TV em outras plataformas.
A Abril negocia também o lançamento da Rádio MTV, em FM. Ainda não está definido em que modelo. O grupo pode licenciar a marca, exigindo algum controle editorial para garantir que a rádio esteja de acordo com o público alvo. A alternativa é lançar uma rádio em parceria com uma empresa que tenha a frequência. A outra mídia tradicional que a MTV espera explorar é o jornal, que seria gratuito, distribuído em escolas, clubes, shows e outros lugares de aglutinação do público-alvo.
Fonte: Revista Making of
quarta-feira, 3 de março de 2010
Vá vender picolé! kkkkkkkkkkk
Imagine-se como vendedor de picolé. Sol, praia, calor, dia cansativo, ganho reduzido, sol, praia e calor. Vender picolé não requer cultura, estudo ou criatividade.
Calma lá, criatividade?
Assista o filme acima, um dos melhores que vi nesse ano e veja como transformar uma prosaica venda de picolé em um espetáculo divertido, merecedor até de filme no You Tube e aplausos de milhares de internautas.
Agora transporte para a nossa realidade: Rádio.
Será que não estamos vendendo nossos picolés de forma automática e sem graça?
“Quem quer picolé? Quem quer picolé? Vai picolé aí, doutor?”
Será que basta apenas isso?
Será que o casal (ou nossos ouvintes) vão lembrar com carinho daquele vendedor que fez de uma situação banal, um verdadeiro stand up comedy?
A lição, já comentada em outros textos e situações: Existe sempre uma maneira mais criativa e inteligente de passar uma mensagem cotidiana.
Que tal pensarmos nisso ao abrirmos o microfone?
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